Alberto Moreira Ferreira

Poemas do Mosto e da Chuva, Textos de Alberto Moreira Ferreira
Se acordaste para amar...
Perdeste a chave no crepúsculo
É que, à noite és tão triste tão

À noite não tenho palavras
Perco tudo no desembarque
Ainda assim tenho en sorte

Não tens contas para pagar
Não há queijo, não bebes leite
E, nem és dado a iogurtes 

Tenho tudo tudo e nada
Não há ossos duros e há
Uma alma a cair da estrada