Não há tempo, antes e depois das
Horas tudo e nada são oferendas
Depois do dédalo, das ametistas
O fogo desvanece e o fio desliza
Crepita a escuridão da lâmpada
Donde podes entrever que foste
Parte do vento da chuva do sol
Da liberdade, e agora parte de nada
A última porção do fio resvala
E tu voas de mãos cheias
Sem um ai um se um até logo
Não te quero assaltar o coração
Mas deixa-me dizer-te que
Quero roubar-te qualquer coisa