Alberto Moreira Ferreira

Poemas do Mosto e da Chuva, Textos de Alberto Moreira Ferreira
            Hoje 
Sabe-me a setembro
E a poesia serve
Para beber
Fazer crescer o coração 

É como a água do mar
Onde reflete
Os raios de um sol 

É como o vinho no copo
Refletindo a luz
Das lâmpadas partidas

Não comam a poesia
Senão não resistis
Ao ferro do malho frio 
No fim do verão