Alberto Moreira Ferreira

Poemas do Mosto e da Chuva, Textos de Alberto Moreira Ferreira
Bebi o soluço e tocado pela sombra da lua
Engravidei como o moribundo a dar à luz 
Água segredos de incêndio de um estrangeiro 
Nos últimos pulsos estacado no giz do sangue 
da noite
Que nem a mim diz girassol como te pinto 
no mundo
E o vento é algodão pintado e o amor 
o seu rugido
Pávido espantado povoado de espinhas a meio 
do tempo