Alberto Moreira Ferreira

Poemas do Mosto e da Chuva, Textos de Alberto Moreira Ferreira
A tulipa não ama como jacinto alecrim
Não é a mão do espelho pensando: ai é 
Véspera de natal pousando no centro do palco 
Uma velhinha para receber, como o canhestro 
Que brilha na profundidade da escuridão
Não te disse ainda que quem te põe o dedo 
Quer levar-te ao mar por mais um vegetal
Escondido entre um rio em marés... 
Eu, não te quero dizer nada, nada
É tão azul e tão quente que um pé 
A pensar, eu, não te disse que não 
Quero ser uma estrela porque não sei
Não quero saber como é estar ficar na
Mão, quieto