Alberto Moreira Ferreira

Poemas do Mosto e da Chuva, Textos de Alberto Moreira Ferreira
Cresce-me filamentos no sangue de alto grau de dureza porque sempre que se abre a boca com verdade é-se convidado a desistir de uma parcela da estrada, do terreno, e eu aceito
Assim como a corda de aço espinhosa na cabeça no lugar forjada para não perderem as suas correntes 
E desobedeço sempre às mãos amarradas, o meu todo é servido por musculatura da família das cactáceas contra o tempo
Ainda assim sou um assolado hábil e doce, mas nem sempre é possível encontrar o amor