Alberto Moreira Ferreira

Poemas do Mosto e da Chuva, Textos de Alberto Moreira Ferreira
Eu, cheguei a desejar que sofresses
E senti... Pensei que seria justo que 
Sofresses como eu sofri e depois senti...
Eu sei que sofreria ao ver-te sofrer
E pensei em que é que isso contribuiria 
Para ser uma melhor pessoa 
Hoje é domingo e eu não sei do meu gato
Já limpei a escuridão da cafeteira do café 
Esta casa não tem verdete e há ainda um
Ou outro sonho no táxi que se afasta
E mesmo que o sol hoje não brilhe
Não faz mal, eu, prefiro a tua mão