Alberto Moreira Ferreira

Poemas do Mosto e da Chuva, Textos de Alberto Moreira Ferreira
Ainda é tempo
Ainda anoiteço 
Do tempo passado ainda
É tempo de arder
No inverno da tardinha
Derreter acordar
Muito calmo que se faz tarde na enormida
-de
Ainda da noite, e amar o aroma da manhã 
Já que tudo passa e não passa, até o tempo
Como o de onde vim para estar aqui tarde
A sonhar fortemente outro tempo até logo 
Até amanhã
Já que o tempo passa e não
Passa mas
Tudo se esbate com a idade e
Eu amo o perfume da manhã