Alberto Moreira Ferreira

Poemas do Mosto e da Chuva, Textos de Alberto Moreira Ferreira
Soam os sinos, as moscas 
Acasalam de costas e alguém 
Deixou a alma na payshop
Eu, ando por aqui, creio
Que na última das vidas
E tantas ecoam na cabeça 
Que parece querer matar-me
Tenho muito medo, muito muito
De perder o que não quero e tenho
Este que anda por aqui
Se calhar distraído 
Se calhar enganado